A produção de revistas científicas, para além de ter seu foco na divulgação das ideias e do conhecimento humanos, vem sendo tomada como parâmetro de qualidade para avaliar o trabalho de intelectuais vinculados ou não à Universidade. Embora este contexto colabore com a valorização do mundo editorial acadêmico, provoca acelerada corrida por medir o alcance dos periódicos dentro de comunidades científicas. Diante do modelo contemporâneo de Universidade, da competição por melhores posições em escalas internacionais de visibilidade, da missão acadêmica de difundir o conhecimento através de periódicos científicos, é possível pensar em um espaço editorial ibero-americano de qualidade? Para buscar respostas à pergunta feita, este texto se debruça sobre o ambiente de análise definido dentro do universo dos periódicos brasileiros que atuam na Área da Educação.